Quando se quer falar de princípios aos nossos contemporâneos, não se deve esperar a sua compreensão sem dificuldade, já a sua maior parte não ignora totalmente o que pode ser isso, não duvidando mesmo que isso possa existir; com certeza que, também eles, falam de princípios (por vezes demais), mas aplicando sempre esta palavra a tudo aquilo que lhes convém. É assim que, na nossa época, se chama «princípios» às leis científicas um pouco mais gerais que as outras, que são exactamente contrárias, na realidade, já que elas não são mais do que conclusões e resultados indutivos, quando mesmo não passam de simples hipóteses.
(René Guénon, Orient et Occident, Éditions Véga, Paris, 2006)
arquetipologia da arte de ser português
Há 19 anos
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