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O que entendemos por elite intelectual não tem nada em comum com aquilo que, no Ocidente actual, é por vezes conhecido por essa designação. Os sábios e filósofos mais eminentes nas suas especializações podem não ser, de modo nenhum, qualificados para fazer parte dessa elite; há mesmo grandes probabilidades de o não serem, devido às atitudes mentais que adquiriram, aos inseparáveis e múltiplos preconceitos e, sobretudo, devido à «miopia intelectual» que é a consequência mais comum; certamente que pode haver sempre honrosas exceções, mas não se deve contar muito com isso.
(René Guénon, Orient et Occident, Éditions Véga, Paris, 2006)
arquetipologia da arte de ser português
Há 19 anos
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